Sobre o Amor e a Relatividade

No blog da Luana, hoje, ela escreve um texto muito sensível sobre a sua solidesilusão… É um depoimento, uma crônica de registro diário, daquelas em que a alma da gente se derrete e verte em palavras no papel, ou melhor, na telinha… Escreve com sentimento e isso é precioso demais, porque humano. Fiquei mortinha de saudade, poxa, queria também ter estado naquela mesa de bar e talvez fazer companhia em não beber…talvez lamentar com todos a questão do amor…

Como sou uma velhinha, posso, porém, dizer algo àquela menina então desamparada: existe amor sim, existe correspondência no amor sim, existe felicidade no amor sim… Existe também a  eternidade, sim, ela existe. O caso é que a humanidade demorou milênios para chegar à teoria da relatividade que é só um começo para novas portas e janelas de revelações…

Imagine logo então algo muito sério: os momentos são eternos… O amor se eterniza sim , o que foi vivido, não há como negar, porém fica preso a um espaço e tempo que já passaram. O hoje traz novas vivências. Disso eu posso falar. Apesar de toda revolução que o holocausto amoroso me causou (risos), não há como negar meus olhos que brilharam, minhas costas que se sentiram aquecidas ternamente à noite, não há como negar meu sorriso… Tenho mais de 6000 fotos dos últimos 5 anos de minha vida e eles valeram muuuitoooooo. O incrível: apareço sorrindo em todas, feliz, muito feliz… E olha que se pode prever bem a devastação, o trauma, a tristeza que me causou o fim do love…não, não do love… o fim da relação. O amor ficou lá, no passado, e existirá eternamente, preso àquele espaço em que estivemos e àquele tempo do "quando" estávamos juntos.

Se eu sorrir agora, amiga, será de doçura pelas alegrias; se eu chorar, será pela tristeza. Mas que valeu, valeu. Plagio Neruda e confesso que vivi!

P.S.: O tempo passa e se o de Vinícius é quando(!!), o meu é agora! E ando sim por onde há espaços…

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