Olhos que se perdem no infinito,
a sombra perpassa tua história
e tu pensas: o que fazer agora?
Se vislumbras outros caminhos,
há então pedras que te amarram ao passado.
Já não caminhas, talvez arrastes a sola cansada.
Há outros horizontes
talvez maiores ou melhores do que a nesga de céu que
tu podes ver agora.
Para enxergá-los, tu não precisas, olhos meus de oceano, de ninguém.
Precisas de que tuas pálpebras se fechem,
de que teu coração se sinta,
de que tua voz te fale e
de que possas , enfim,
ouvir quem és tu.
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Alena Cairo 23h13
04/07/2006