Aniversário da vovozinha

Segunda foi aniversário da matriarca da família Freire de Carvalho. Os cabelos já estão branquinhos, a pele continua boa, as marcas da idade enriqueceram com a história dela. A audácia de minha avó é assunto para um post grande, de homenagem. Vou guardar mais um tempo a história ainda. São 82 anos.

Abaixo, as duas avós que meus pais me deram:

 

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Puxar os cabelos

Faz duas semanas.  Eram 3h da matina. Um homem muito bonito, 1,80 m , modelo, gatíssimo, cabelo displicente com cachinhos, do tipo Erick Marmo, músculos definidos, camisa preta, ombros largos, calça jeans descolada. Uma garota loira (de salão, mas loira), sarada, de 1,65 m, trajando uma blusa preta e calça jeans cintura baixa.

Passaram apressados na porta da Fashion Club, discutiam alto. Ela o agarrou pela blusa, pedindo-lhe algo. O bonitão deu-lhe um empurrão, ela o puxou de novo e recebeu um tapa na cara. A garota tinha cerca de 23 anos, mesma faixa de idade dele. Ela segurou o braço dele, ao que recebeu uma torção no seu braço e teve o seu cabelo puxado. Ficou cerca  de 10 minutos com a cabeça pendendo para baixo porque ele puxava as madeixas com força enquanto torcia o braço dela. Uma senhora, produtora cultural, amiga de ambos, chegou até o rapaz e pediu-lhe que soltasse a menina, que se debatia com as pernas, posto que estava imobilizada pelo cabelo e pelo braço torcido para trás.

Após a cena, ele atravessou a rua e foi embora. A senhora segurou a garota que chorava muito. A loira dos cabelos puxados entrou num celta preto, arrancou cantando pneu. Gritava com alguém ao celular.

A noite silenciou de novo. Mas não sei não.