A noite em que você não vem
passa úmida,
passa fria,
passa longa.
É noite de dormir profundo
porque é desnecessária a vigília leve de acalanto.
É noite de dormir no abandono
no vazio de uma cama cheia de travesseiros.
Os sonhos perturbam a paz irriquieta de outrora
quando o meu corpo te sabia perto.
E durmo não dormindo.
Bonito feminino, insone como soem ser as mulheres.
Que lindo Alena, é tão reconhecível esse dormir não dormindo…
Acabo de ler seu poema, e tomado de uma emoção instatânea que senti ao ler os versos, imaginei que poderia se tornar uma bela canção. Tomeu nos braços meu violão e ousei-me a compor a canção. Sua canção!
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Grava e manda para mim!!
Estou um pouco atribulado este mês, mas assim que puder reunir condições de arrumar meu equipamento de gravação, prometo que farei chegar em suas mãos (ouvidos) sua canção.
Um abraço.
Para qual e-mail devo enviar o arquivo?
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alenacairo@yahoo.com.br ou alenacairo@uol.com.br
Beijos
🙂