“Cada um de nós se define para sempre, num único instante de sua vida – instante esse em que cada qual se encontra para sempre consigo mesmo”. Jorge Luís Borges
Fico a pensar… será? Somos os múltiplos de nós? As poliprojeções que se abrem em leques infinitos de nossos anseios? Ou tendendo ao reducionismo, somos sim, uma essência mais profunda que se forma num átimo de tempo, exatamente aquele tempo em que nos encontramos conosco e nos descobrimos nós?
A vida em palavras 
Olha só, não sei quem é esse Borges e também não sei se uma resposta era realmente esperada. Mas respondo asim mesmo:
-NÃO! Categórico. Não, não e não. Pessoas são bem mais simples e ao mesmo tempo bem mais complicadas que isso.
Mas não deixa de ser uma daquelas inanidades bem bonita e cabeluda.
Soa explêndido, mas acho q o coitado não tinha muito o que fazer pra soltar uma dessas.
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Bom, eu não considero Borges um coitado… A questão é metafísica para mim.
é, realmente vc nao conhece Borges, se conhecesse saberia que ele desdobra em nossa realidade muito mais que as frugalidades materiais ou “complexidades que julgamos complexas”, ele explora a nossa vida pelo viez que muitas vezes nos queremos explorar, a lembraça, o presente, a forma como lemos os signos presentes em nossa vida…. a forma pela qual deixamos de viver tentando lembrar das coisas que ja vivemos, talvez por isso em um instante o homem tenha conhecido a si, pois na maior parte do tempo tentamos lembrar o que ja fomos ou imaginar o que seremos…. uma dica, leia alguns contos dele: um bom exemplo disso são os contos “funes o memorioso” “A Escrita do Deus”… poderá ajudar…. “Quero trazer a memória o que me pode dar esperança” (Lm 3:21)