Tribunal Humano

Vamos lá que o homem (Saddam) não prestava, vamos lá que foi tirano, déspota, ditador… mas não sei não quando o assunto é fazer justiça: enforcá-lo. Apagou os crimes que cometeu? Aliviou a consciência de quem?

Utopia minha é pensar em alternativas. Talvez colocá-lo para fazer costura numa penitenciária  ou para quebrar pedras  fosse mais útil e menos prejudicial à consciência alheia. Eu, sinceramente não durmo em paz por causa do enforcamento não. 

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Férias em Salvador

Férias em Salvador… De verdade, minhas férias começaram ontem. Aqui, férias significam um calor infernal, um mar de azul intenso, intenso, intenso… um céu de brigadeiro… cerveja geladíssima e muito acarajé e abará.

Ontem o Rio Vermelho estava fervilhando. A fila de Cira(minha baiana de acarajé preferida) não acabava nunca. Mais de trinta pessoas ininterruptamente por hooorass. Programão: irmãs, prima e cunhado + acarajé e abará cheinhos de pimenta e camarões graúdos… Quanto ao vatapá, pode lamber os beiços.

No embalo, hoje o almoço foi feito pela Sebastiana  (euzinha) Cairo e estava uma delícia!!! Moqueca de siri com leite de coco verdadeiro, arroz soltinho e uma deliciosa farofa. Deu água na boca? Amanhã tem mais artes baianas. O fim de ano promete!

Um namoro a dois

O dia 24 começou com abraço e beijo na boca, porque nos sabíamos separados em breve. Entretanto o azul do mar convidou e, no restaurante à beira da praia, aquela imensidão oceânica pareceu espalhar-se inteira em nossos projetos e sonhos nos envolvendo com um entusiasmo que cheirou a futuro. O ano novo chegará. Dizem os adivinhos que as perspectivas incluem problemas, discussões, desentendimentos…

E qual o ano que não os inclui?

Estou feliz, porque planos é que nem sempre os temos.

Feliz Natal !!!

                                            

Desejo a todos, neste Natal, que consigam fazer da troca de presentes um momento de homenagear pessoas que lhes são caras, amigas, especiais, preciosas… que este não se restrinja a um momnto de obrigatoriedades, de consumismo desenfreado, de aturar os que não suportam.

Desejo que o Natal seja realmente o que significa em sua raiz etimológica: nascimento. Nascimento de vínculos, de amor, de amizade, de sonhos e projetos. De esperança. E a minha esperança particular é que o Natal seja, especialmente, a confirmação de vínculos entre os que se gostam, se amam, são amigos.

Eu vejo o Natal no olhar apaixonado dos casais, no brilho dos olhos infantis, na serenidade dos velhinhos, na homenagem aos amigos, nos abraços de confraternização, nos pedidos de desculpas, nas lágrimas de quem se emociona.

Eu vejo o Natal na ceia, como o momento em que partilhamos o que de melhor temos e bebemos e comemos juntos e alegres… Eu vejo o Natal quando nos recordamos do pai, da mãe, do avô que partiu… Eles se foram, mas por causa deles estamos aqui.

Natal  é, sim, um tempo bom.

Um abraço a você. Bem apertado.

Alena 

Ensina-me a viver

Nossa, a Nalu ressuscitou este filme, mas eu não vi o filme, eu assisti à peça aqui em Salvador, encenada na sala do coro do Teatro Castro Alves. Que hora mais propícia para descobrir de novo esta história de Harold e Maúde.

 

Nossa!

Isso também vai passar!!!

Como foi importante ouvir esta frase na peça Harold e Maúde. Meu Deus! Assisti há cinco anos, aqui no TCA, com um vazio no coração e a sensação exata de que os tsunami emocionais já haviam destruído a minha vida inteira no pós morte de minha mãe. Hoje, reconstruída, inteira e mulher, percebi que “isso também passou”. E o melhor, o agora também passará.

Portanto, vamos à vida!