Hoje, quando me sinto assustada, aprendi a não ceder ao desespero, a não me transformar num rolo compressor de ‘faz-de-conta que está tudo bem’ e a acolher a parte de mim que precisa de atenção.
Confessar a si própria os medos não é nada fácil, afinal o mundo e mesmo aqueles que amamos só exigem pessoas fortes, alegres, bonitas e vencedoras. Sem problemas.
Ficar triste, entender seus limites, traumas e medos é importante não para o mundo, mas para nós mesmas. Cansei de ser infalível há muito tempo, graças. Isso me restituiu a livre condição de ser humana.
É neste momento de reconhecimento de si que se dá o encontro com a liberdade.
Perfeito, vc consegue fazer com as palavras uma traduçao perfeita dos sentimentos. Parabéns!
Martinha
Alena,
Ficar triste, entender seus limites, traumas e medos é importante para nós e para todo mundo, na medida que nos humaniza, tornando-nos melhores para quem está perto.
_____________________________________________________
Eu falo, especialmente, do deixar sentir aquilo que se sente realmente. Sem disfarces, sem meias palavras… Humaniza sim, e muito!