Começou hoje e permanecerá até o dia 22 de abril a 8a edição da Bienal do Livro em Salvador. O evento ocorre no Centro de Convenções. Registro aqui as primeiras impressões.
Estive na abertura às 10h de hoje. Decepcionou. Nenhuma programação para abrir o evento. Muitos stands ainda abarrotados de caixas e expositores ainda a arrumar estantes. Na praça de alimentação, os garçons brigam ávidos por clientes , com aquela abordagem de “morta-fome” que nos irrita.
O cantinho da Literatura de Cordel está muito lindo e organizado. O da Poesia idem. E o Espaço Jovem está muito legal também.
Professores entram gratuitamente, mas têm que pegar uma fila gigante onde se misturam diversas pessoas que esperam credenciais por motivos vários. Pedi informação a uma funcionária. Ela me deu uma ficha. Primeiro duvidou de que eu fosse mesmo professora e me pediu um catatau de documentos. Para adquirir o passe gratuito, levei 20 minutos na fila, preenchi uma ficha que não tinha mais tamanho na qual tive que informar CPF e RG (para quê?). Após todo este trabalho e a fila inteira, a garota do computador pegou minha ficha e mandou-me esperar porque era a primeira pessoa com quem falei que tinha que me dar o ingresso. Reclamei e chamei a tal moça do ingresso. Ela veio e após mais uns 5 minutos (só para ela me dar um papelzinho que já estava em seu poder desde o início)… perguntei porque a gente não recebia uma espécie de passe para todos os dias com o nosso nome…. ela disse que todos os dias eu teria que pegar a fila, preencher tudo de novo e… haja saco! Sinceramente! Se eu dependesse da Bienal, não teria lido nenhum livro na vida.
Lá dentro do Centro de Convenções, no Pavilhão de Feiras, a impressão que eu tive foi de que aquilo tudo era só um evento para as editoras venderem seus livros sem o intermédio das livrarias que também estavam lá para vender. Poucos autores. Poucos nomes. Poucas promoções.
Creio que os próximos dias serão melhores. Irei para conferir.
Ah, porque um evento como este não é gratuito?
Fila em qualquer lugar é desanimador..principalmente quando se está ancioso por entrar no lugar. Mas como esse é o tipo de coisa que não se dá para mudar(embora a revolta com a burocracia causadora de filas seja bem grande), o jeito é sair de casa já possuída por uma paciência e conformismo em nível máximo – é relaxar para curtir. Bem, espero que essa tática funcione amanhã, quando pretendo passar lá.
Quanto à pergunta final, não sei o que dizer. Realmente intrigante…Oo
bjo e bom fds
Este evento deveria ser gratuito e mais frequente..q ano de incentivo a leitura é este?(q deveria ser sempre)Eu fui com poucos reais no bolso, dinheiro contado pra pegar o busu, comprar um livro barato ou dois no máximo e voltar com fome msm..
Fui com Jel e Tai, mas não te vimos..tentei ligar, mas acho q não é o msm número.
Comprei uns três. Consegui Cartas da zona de guera(michael moore) por três reais..ainda estou assustada. Um de Mino carta(q ficou como “gratuito”, já q ao comprar o ingresso de seis reais, três ficam para a compra de um livro”. Lucro e incentivo..será? e arsenal da democracia q pelo q já li é muito bom.. Deveria ter um espaço para o pessoal ler um pouco sem olhares constrangedores esperando o dinheiro q eu não vou comprar e como disse o poeta Damário Dacruz “Deveria existir uma bienal de leitura e não de livros apenas. Mas também computadores onde as pessoas pudessem acessar sites, blogs, dentre outras coisas”..
bjs
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Nem me fale… pecou tanto aquela feira bagunçada de livros!
Alena,
Recentemente comentei sobre a Bienal Nestlé de literatura, que acontecia na década de oitenta. Bienais deveriam ser organizadas, terem eventos com escritores importantes, atrair as pessoas para a leitura.
Beijão
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Sinto falta de maior programação cultural, lançamento de mais livros, mais atividades de leitura. Está lotada, passei por lá há pouco, mas, honestamente, não estou com muita vontade de enfrentar a má vontade alheia de novo não. Talvez quarta ou terça eu vá lá.
Achei a Bienal muito boa. Gostei do stand do SENAC, comprei um livro de Português interessante,o qual me ajudou bastante.Gostaria que esse evento fosse anualmente. O povo precisa de incentivo à cultura. Abraços. Sara Beatriz.
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Sara, que bom que gostou. Eu, particularmente, achei que deixou muito a desejar. E muito. Um abraço! Volte mais. Alena