Droga de pós-modernidade.
Primeiro que nos libertam das correntes machistas e da antiga pseudo-proteção (!?) do mundo o-pai-paga-tudo-e-o-marido-e-o-namorado-também-amém e nos levam ao emprego, ao sustento próprio e à batalha diária (ai, ai, minhas noites sem dormir para o dinheiro dar !).
Depois, nos levam fêmeas ao trânsito nas selvas urbanas (confesso que acho esta parte uma delícia e amo dirigir). Mas o diabo é que com os sutiãs foram queimados váriiiiiiosss manuais de cavalheirismo e boas maneiras, mais da metade também dos manuais que ensinavam algo acerca do CARÁTER e da HONESTIDADE.
Estava eu indo à aula às 17h45 e um protozoário que se dizia motorista teve a capacidade num engarrafamento a 10 km por hora de enfiar uma Kombi na traseira do meu carro. Fugiu. Segui-o, desaforada que sou. Ele encostou, desci do carro sem descer do salto, falei sobre a batida, a culpa dele e tal e ele fez o quê?
Entrou correndo na Kombi e saiu dirigindo feito um louco para fugir da responsabilidade. Pode? Fico estupefacta é com a falta de hombridade hoje. Se o cara me dissesse que não poderia pagar, que tinha família, ganhava pouco e blá-blá-blá… eu até diria, deixa pra lá, moço. Eu pago. Mas fugir?
O clássico caso do canalha que vê uma mulher sozinha e se aproveita da circunstância para não assumir seus atos.
Cadê os 300 de Esparta?