Às vezes, não sabemos os porquês. Noutras, desconfiamos. E há as horas em que temos certeza. O dia era quente, ensolarado, havia festa, havia gente, havia mar. No calado das desilusões delas, a pseudo fantasia do tudo perfeito. Nenhuma conversa entre ambas, nenhuma palavra. Ou poucas. Sobre outros temas e minúcias. A hora passou, o sol se escondeu, a festa acabou e o povo partiu. Elas duas, sentadas, choravam em silêncio. Sabiam-se mulher naquele instante de impotência.
Dia: 17 de setembro de 2007
Diário de horrores
Toda vez que me atenho à leitura dos jornais, balanço a cabeça… tsc tsc tsc…
A escatologia toma conta da mídia. Tudo bem que não se vende anunciando que dona Mariquinha foi comprar pão de manhã, deu bom dia ao padeiro e voltou feliz para a casa como pão delicioso e quentinho… mas os crimes e os fatos exdrúxulos ocupam um espaço tal que parece que o apocalipse será amanhã de manhã.
No Correio da Bahia, um estudante de Direito que matou a namorada a facadas ; no UOL , em MG, uma avó morreu após receber a notícia falsa de que a neta teria sido seqüestrada, na China , um ‘jovem’ de 30 anos morreu após jogar 3 dias numa lan house, um tufão destrói um monte de coisas e pessoas na Coréia e Mantega não vai abrir mão da cpmf (ahahaha… – deveriam e mudar o nome do imposto e pronto), no A Tarde, os mortos pelo acidente na Tailândia…
Bom, dá para acreditar ainda em algo: Cacciola foi preso.