Faltou muito pouco nos últimos 22 dias para eu trocar a minha certidão de nascimento. Nunca vi uma pessoa acumular tanta tralhinha na vida. E olha que eu sou expert em doar coisas.
Tento ler na internet sites que ajudem para tomar coragem extra. Pouco está escrito sobre o tema. Na verdade, há muito, mas dicas práticas a gente quase não encontra. Só teorias e blá blá blás.
Depois de mudar-me de casa a fim de arrumar um canto para caber um neném na minha vida, organizar as coisas não foi brincadeira. Pauleira pura. Até licença de dois dias eu tive que tirar depois de carregar oitenta mil coisas e abaixar e levantar, arrumar e engavetar coisas e mais coisas.
Passado o furacão da mudança, quatro dias depois a casa já funcionava normalmente. então era hora de “deletar” o passado e comprar o novo que fosse possível, considerando tudo que era a esta altura inútil e aquilo que não mais servia. Ainda estou neste processo. Algumas máximas e alguns questionamentos têm me ajudado:
O MANTRA DA ORGANIZAÇÂO
Repeti muitas vezes ao chegar na casa nova: O MEU NOME É DESAPEGO. (Riam, auto-ajuda da pior espécie)
Ao arrumar os papéis, eu falava para me convencer: se eu morresse, iam jogar tudo fora sem nem olhar. Ajudou muito.
Vamos lá … (ou “sendo mais prática”)
Para que você guarda revistas velhas? Despache. Circule-as.
Disquetes? Isso nem se usa mais! Os novos pcs nem vêm com disquete. E pen drives pequeninos há muito já substituem suas caixas de tecnologia ultrapassada da década de 90.
Frasquinhos de comésticos nunca usados? Pare de comprá-los em primeiro lugar e observe os já vencidos = lixo! Os demais que resistem em sua casa: ou use-os ou passe-os adiante.
Toalhas velhas, desbotadas ? Casas de caridade as esperam.
(continua mais tarde… vou tomar fôlego)
Me fez lembrar Filtro Solar (Mary Schmich, tradução de Pedro Bial):
“Guarde as antigas cartas de amor, jogue fora os extratos bancários velhos. Estique-se”
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As cartas de amor estão indo embora também… o que passou, passou.
Tudo ao nosso redor só se move se a gente permitir. Não que as coisas novas venham a substituir as passadas, a um ponto que cheguemos a esquecê-las,assim como, são com as pessoas, acredito que eu ainda vá conhecer muita gente nova em minha vida, cada uma com um significado especial (ou não), porém nenhuma delas por maior que seja o afeto, não irá susbtituir aquelas que tenho há mais tempo comigo. Então, por mais que venhamos a mudar de roupa, casa, objetos etc, o que já foi “usado” também teve uma “importância”, por algum momento foi útil, contudo acho sempre propício mudar, inovar, é como “nascer de novo”
beijos
tô pra me mudar também… e morrendo de medo desse momento desapego!
Somehow i missed the point. Probably lost in translation 🙂 Anyway … nice blog to visit.
cheers, Hug!