Aquela novela

Desde a semana passada que eu queria comentar (pouco) a tal da favorita: o que foi aquilo de dupla ‘faísca e espoleta’? o que foi aquilo de ver a vilã inteligente e adulta jogando ‘stop’ com a ‘mocinha’? o que foi aquilo da última cena – duas crianças cantando ‘beijinho doce’? o que foi aquilo… ? o que foi aquilo…. o que foi aquilo? Incontáveis ‘o que foi aquilo’?

Há muito eu não via novelas exatamente por constatar que elas depreciam o cérebro dos telespectadores, a capacidade intelectiva. Mas em tempos de puerpério, acabei  acompanhando a trama das oito. De novo, constatei que se perde tempo.

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Quem aguenta viver na linha do Equador?

Ontem à noite, o termômetro marcava 30 graus no meu quarto. Já era meia-noite, fazia muito o sol já fôra.

Então lembrei que no deserto à noite faz frio. Em Salvador, o calor continua. E o povo ainda se aglomera no festival de verão, no carnaval, na praia… Que nada! Só de pensar em muita gente junta já me dá mais calor e vontade de tomar banho.

Eu só penso em chuveiro, banheira, piscina, sombra e água fresca. Roupa leve de algodão (pouca) – bem aqueles vestidinhos ordinários.

Sucos e mais sucos e mais sucos.

Ainda bem que Alice não nasceu em janeiro.  Se eu tivesse que passar pelos calores da apojadura neste sol…