De novo você se dirige à sala de aula. De novo você se apresenta. De novo são rostos e mais rostos desconhecidos. Cerca de 60 a cada 100 minutos. Salas superlotadas.
Espera caderneta. Pede para refazer algumas. Acrescenta nomes de alunos. Marca presença e ausência até descobrir aos poucos umas matrículas canceladas. Abandonos.
E começa a coletar papéis. Uma informação, um impresso, um e-mail, um calendário, um manual, um texto, mais outro, outro e outro… ( e você que levou quase um ano tentando deixar sua casa mais magra de papéis)
Então tem que acessar a caderneta on line. Tem que registrar parâmetros de avaliação. Tem que registrar pesos. Datas. Freqüência. E tem que escrever tudo isso de novo no papel – que a tecnologia chegou, mas o papel é documento.
Daqui a uns dias chegam os diagnósticos. As avaliações. As correções exaustivas para qualquer professor. As notas. A segunda chamada. A prova final.
E, depois, mais um semestre.
Sem esquecer as reuniões com pais ( como eu). Infindáveis…
e as reclamações… e os estacionamentos lotados… e o salário parco… e mais um semestre na veia de quem gosta de dar aulas… dar… eu disse DAR…. bjs soll