De vez em quando aparece em minha vida uma pessoa que me faz ter dúvida de onde é mesmo que fica a linha tênue entre a idiotice  e a bondade. É que eu tenho uma inclinação para ser ‘boazinha’ e, às vezes, muita gente sacana suga.

Tenho sempre receio de julgar mal uma pessoa e aí então aparece uma tendência para crer que a pessoa teve um ataque de regeneração e simplesmente me valoriza ou gosta de mim… mas a danada da dúvida martela a cabeça e fico pensando se não estou mesmo é fazendo papel de otária.

Minha avó sempre disse: ” dá a quem te dá. A quem não te dá, não dá, não. ” Diz ela que os sinos tocam esta canção.

Mas a droga da culpa cristã ou a porcaria da síndrome de mulher boazinha que vai para o céu muitas vezes me faz escolher a outra máxima: ” fazei o bem sem olhar a quem”.

Toco fogo ou passo o bálsamo?

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