A Nalu traduz um excelente artigo aqui sobre “(…) o impacto do segundo filho”
A Ticcia escreve este poema lindo .
A Denise nos traz as viúvas da Índia.
A Nalu traduz um excelente artigo aqui sobre “(…) o impacto do segundo filho”
A Ticcia escreve este poema lindo .
A Denise nos traz as viúvas da Índia.
Você toma um vinho chileno perdido na sua mini adega… vá lá que não é o seu preferido, você ama muito mais os portugueses, especialmente depois que viu tanta cortiça nos campos da terrinha e mais todas as caves em Vila de Gaia, no Porto… ah, tá… mas é vinho, e “in vino in veritas” sempre.
Parece que o fato de realmente ver o sol nascer da janela do quarto significa algo muito maior. E eu sabia. Sabia que isto estava acontecendo. É um renascer… um resgate, um reviver eu mesma.
E o vinho parece que me conduz a isso, leve, livre e torpemente. Amada. Sei lá pelo quê. Talvez por mim.
E de repente dá uma saudade maluca de Gaia, Vila Nova, daquelas caves gigantes, dá saudade dos rabelos no Porto, dá saudade da blusa vermelha de gola alta que eu usava em Portugal. E ela jaz inerte aqui no armário… sei lá, talvez… Me deu saudade de minha festa de 30 anos…
E de repente eu morro de vontade de noites na varanda discutindo poesia, morro de desejo de spaguettinis, de fotografias com a minha canon…
e um desabafo inebriado…
e uma saudade de Praia do Flamengo em tempo áureo…
e vem a lembrança de um casal em Conde, Bahia, que morava dentro da areia da praia. Ele era Cláudio, ela eu não lembro… sei que eles saíram de Bsb para tentar a vida no longínquo da Bahia. E a pousada que construíram tinha uma concepção completamente gnomos… aquela coisa lindinha meio de sonho sem luxo e com um potencial humano demasiadamente humano… e eu leio agora que minha amiga recém parida está separada… que bom , eu penso, com certeza foi o melhor para ela… e vejo ontem duas surpresas em dois blogs sobre mim… e fico feliz… e as canções de Chico ecoam agora em minha casa porque o meu projeto de gente dorme e me deixa enfim blogar… e ela está embalada por nós, pelo que é nosso … por Chico… e dorme mesmo um anjo… e assim eu reconstruo o que chamo de FELICIDADE… e ela existe. Está em mim e pode estar em você se permitir.
Beba um vinho. Porque eu vou dormir com Nietzche. Ou com o travesseiro. (os)
E eu amanhã queira acordar em São Paulo, juro. Ou em Lisboa.
Mas vou ter a melhor aula do mundo. E isso basta-me . Por enquanto.
Uma tacinha de vinho para voltar a sorver esta que sou eu.
Ainda me preocupo com o tipo de estudante que temos em sala de aula. Sei que são vítimas em grande parte do modelo tradicional de educação. Mas pensar é possível…
Uma professora nossa pediu que lêssemos O Mercador de Veneza de Shakespeare. Pediu que víssemos o filme homônimo também. E que lêssemos A luta pelo direito de Rudolph Von Ihering.
Bom, a questão é que os alunos agora andam reclamando que ela não ministra aula em sala, que não têm assunto para estudar. Toda aula é dialógica, mas, como não tem esquema e conteúdo programático predefinido, com slides intermináveis e transparências repetitivas, grande parcela do alunado não consegue perceber que seja aula. Discussão, leitura e manifestação das idéias, interdisciplinaridade, analogias, registros pessoais, resumos e tal… nada disso é aula.
Ah, a professora também não mandou ler para ontem sete livros-bíblia, mas solicitou apenas duas referências que considera mínimas e importantes, indispensáveis.
E a “galera” a pensar que não há aula incisivamente.
Ai, ai.