AMOR ?

O filme AMOR ? de João Jardim simplesmente incomoda.  AMOR ? incomoda porque, de forma íntima expõe os bastidores de casais que se encontraram por causa do amor, do gostar, de afinidades e de tesão. O problema é que ninguém nunca sabe onde é que acaba a linha tênue entre o afeto e começa a agressão.

Onde parar? Quando dizer não à relação antes que ela se desencaminhe para o desrespeito, a dor e a mutilação física ou psicológica dos envolvidos?

Relações doentes, passionais, permeadas de afeto, mas fora do padrão saudável de normalidade. João Jardim, sensível, consegue o que nenhum outro filme alcançou: sem expor a cena brutal da agressão, trazê-la totalmente à tona através dos depoimentos dos personagens, numa narrativa psicológica verossímil e tensa – por vezes tímida ou constrangida. E constrangedora. 

É uma narrativa construída através da encenação de depoimentos reais, transcritos e entregues a nomes de peso da dramaturgia brasileira como Lília Cabral e Du Moscovis. O sucedâneo de depoimentos que aborda as histórias pessoais de casais dilacerados pela agressividade de um ou outro cônjuge ou de ambos, na tela, nos causa a sensação de que todas as histórias são, na verdade, uma só.

Sempre pensei que filmes bons me causam a vontade de falar. Amor ? foi diferente. Silenciou-me.

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100 dias para mudar a minha vida – Dia 53

Não fuja da dieta!

Não, não adianta. Você alcança a sua marca desejada e dois três escorregões (escondidinho, cozido e hotdog) a levam exatamente para onde não queria estar: o mesmo lugar de antes. Sorte que se controla a tempo e dá para recuperar mais rápido. Sim, eu tenho a neura de me pesar exatamente todos os dias. Decisão urgente até segunda: sábado e domingo serão dias para recuperar a dieta, emagrecer muito e malhar.

Outra decisão: semana do sopão. Não leia só pão.

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Às 9h… procurando lentamente a coragem para ir à academia.

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Saio às 10, retorno às 12h30. 2 horas e meia de malhação? Não, embromação. Ao menos andei até lá e voltei, fiz 30  de bike e 15 de esteira mais uns aparelhinhos… Saí do zero a zero.

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Aí passo na banana da padaria e compro  um super sanduíche de frango com queijo (d-e-l-i-c-i-o-s-o) e mais um enroladinho mini mini mini  de salsicha com uma coca zero.  Me deixe, que hoje parece que não será dia de  fome .

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Então recebo um convite para uma paella agora e um barzinho às 16h e mais uma  festa `a noite.

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Aceitei todos, claro, que isso também faz parte do projeto: ter minha vida social de volta.

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Além do sopão (risos intragáveis), parece qu evou ter que malhar às 4h30 da matina por uma semana.