15 de junho
Penúltimo dia. Mando Alice para a escola em que a matriculei, sem ninguém para tomar conta dela em casa, agonia para ir buscá-la… Nervosão de manhã, malcriação dela, necessidade de minha irmã ir levá-la… pensei que ia ter um infarto.
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Chego à casa cedo. Dia da Graduação dos meus alunos. Vontade de ir ao salão, me arrumar, de estar uns 10 quilos a menos… Encontro obrigações maternas e decido rápido: arrumo Alice e rumamos para a festa da escola, onde eu discursaria. No caminho, compro um saco gigante de guloseimas para entretê-la e fazer com que ela não fale e não chore e nem faça nenhuma malcriação para atrapalhar a cerimônia.
Deu certo.
Venci. Fiquei feliz demais. os meninos e as meninas estavam lindíssimos, felizes.
Meu discurso agradou, foi muito sincero. Vi muitos pais chorando, muitos mesmo, e seus olhos brilhavam e o sorriso de confiança que depositavam em mim me deu a medida certa das coisas. Os alunos estavam emocionados, amei! Vi choro e reconhecimento do trabalho.
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Fiquei – como gosto – até o fim da festa. Bate papo com mães e pais que eu adoro.