Há quem creia que os filhos sejam extensão de si. Eu jamais me iludi. A gravidez foi um espanto para mim e me senti e sinto até hoje estupefacta pelo fato de uma outra pessoa ter estado dentro de mim. Esta é a maravilha da vida. Alguns chamam de milagre, mas eu prefiro não.
Cheguei da escola e resolvi mudar a rotina. Ao invés de subir e me jogar no sofá, inerte pelo cansaço do dia de trabalho, optei por ir direto ao parquinho e ver sem avisar como Alice se comporta e a babá também. O fato é que a babá estava sentada no maior bate-papo e, ao me ver chegar, levantou-se e ficou atrás de Alice o tempo todo (como se eu pensasse quando longe que ela faz isso… tsc tsc). Mas a graça foi ver um garotinho de três anos numa moto elétrica e a minha filha parando-o. De longe, eu já sabia o que ela estava tentando fazer. Todo mundo acudindo, pedindo a ele para sair e deixar ela ir. Intercedi e disse, deixem ela, ela sabe o que faz.
Resultado, ela tentando montar e o povo querendo tirá-lo. Eu disse: deixem. Ela segurou na cintura e partiram. (todo o tempo Alice estava negociando com ele para montar na garupa!)
Então, toda faceira…
Depois ele parou a moto. As babás acudiram. Desce e sobe, todas atrapalhadas e eu sabendo o que ia rolar. De novo, eu disse: deixem eles…
Resultado: ela o convenceu: