Dieteticamente insana

“Se você quer ou precisa encarar uma dieta, não aceite que digam que isso é fácil. É fazer pouco da sua dedicação. E que a dieta seja feita pelos motivos certos e autênticos, porque um sacrifício desses não merece ser tão banalizado.” Adriana Baggio
Lá no Digestivo.

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Então… ando me divertindo pra valer com a dieta reeducação alimentar. É que foi minha promessa de ano novo voltar à forma que eu sempre tive. A coisa mais gostosa tem sido experimentar outros sabores, sair da comilança compulsiva e …

(toquem os clarins) C-O-Z-I-N-H-A-R.

Ando com vontade de receber amigos, de fazer festas, de experimentar menus novos, comprar louças e arrumar a mesa!

Nesta brincadeira, muito legume e frutas em casa, cozinha de gente fina e espaço gourmet improvisado.

Na geladeira: aspargos frescos, abóbora moranga, champignons, amêndoas, castanhas, grissini, pães diversos (mentira, só quando recebo convivas. Nesta semana, zero pão), pasta de alho, patês e aqueles queijos de dar gritinhos!

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A experiência melhor que tive nestas semanas me rendeu um amor eterno: lasanha de abobrinha (mega ultra light, feita só com míseras fatias de queijo e muiiiiito molho de tomate e alho).

Até Alice se rendeu ao prato e come feito adulta !

Em  crise: não sei se ainda vou querer comer lasanha de massa depois desta. Assim como a rúcula nossa que nos vicia, desconfio que a abobrinha seja assim também. 😀

Feliz, muito feliz. O mostrador digital perdeu muitos números.

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ok, ok, meta semanal: anotar tudo no jornal VP e voltar a fazer ginástica atividade física. Sou do tempo que se falava ginástica. (psiu, segredo)

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Projeto Gororobex

Uma semana, sete dias. Um a um contadinhos de sacrifício ariádnico. Projeto espartilho urge!

Receita para (des)animar qualquer um: aipo, nabo, repolho, berinjela decorados suavemente com umas pequenas cenouras e resquícios de vagem.

Vencido o primeiro dia. Faltam 40 minutos e eu só burlei com um pouquinho de queijo mussarela (80g) (9 propontos).

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Tarefa extra do VP: anotar tudinho no jornal pessoal. Ok. Fazer ginástica atividade física todos os dias. A partir de amanhã.

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hoje foi um dia MUITO FELIZ  para mim. MUITO. Recebi algumas notícias que esperava há muito. Rindo como o gato de Alice. Sem parar. Cozinhando, cantando e seguindo a canção.

 

Diagnóstico

Ontem, ainda ontem, lendo o boletim VP acabei fazendo o meu diagnóstico diet. Descobri , cheia de risos, que desde janeiro estou oscilando entre duas dietas: de restrição absoluta e de compulsão. Juro que ri às favas. Num dia nada, noutros dois, tudo. Ao menos a catarse serviu para me deixar muito, muito mais feliz.

Então, ano novo, vida nova, vou abandonar para sempre o meu peso atual. Descerei feliz ladeira abaixo no gráfico semanal e, a cada segunda, estarei mais alegre, mais feliz e mais sexy! Yeah  😉

 

Ciúme cega

Aqui, morrendo de rir de “pretendente” que mooooooorre de ciúmes de tudo que faço e cria situações sempre “afetivas” onde nada existe. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Tipo: saio com minha irmã e filhos e o tal pensa que estou em love story de fim de semana…

Metáfora ou não

Descobri há pouco que meu relógio parou.

Se o relógio parou, parou meu tempo de coisas ruins.

Parei um tempo para cuidar de mim.

Parei no tempo com uma taça de vinho e tagliarini com gambas feito por mim em papo dez com amiga de infância.

Parei um tempo para curtir o descanso, desacelerar, sentir o tempo passar bom.

Parei para boiar na piscina.

Parei deitada de costas no deck molhado só sentindo a fluidez de ser humano.

Parei para ver minha filha sorrir.

Parei para ver as crianças brincando.

Parei para andar de bicicleta.

Parei e senti o vento no rosto.

Parei e tomei banho de rio, fiz ecoturismo e andei em turma.

Parei e vi que algumas coisas não se encaixam mais, não prestam mais, venceram a validade.

Tudo para o lixo.

Parei para tomar providências legais que há muito deveriam.

Parei o tempo e cuidei de mim.

Parei meu tempo e sorri.

Parei e nem percebi.

E foi muito bom.

Pressa? Nenhuma.

Há tempo. Sempre.

Decoração e arte

Minha avó foi menina criada no Instituto Feminino de Salvador, com educação de moça fina e prendada. Leu Jorge Amado, Flaubert, Machado e tudo o mais… então acabou sendo revolucionária, não acomodada, mulher de verdade, independente e exemplo feminino. Mas isso já foi assunto de outro post.

Eu sei que fui a neta primogênita e gozei de duas sortes: além de ser a primeira, a de ser filha do filho que ela mais amava. E mais uma: de ser a cara dela. Destarte, fui eu que vivi com ela me ensinando todas as suas artes e finesses: fazer bolos, doces, festas, decorações, bordados, pinturas, telas… nem tudo eu aprendi, óbvio, mas tomei um gosto enorme. E hoje, que tenho Alicinha, me vejo fazendo a minha filha o que ela fazia por mim: arte.

Desta forma, recebo o pinterest de braços abertos e saudosa de minha vó, que tanto me ensinou.