Um mês e dezesseis dias com sutura.
Tudo errado, eu sei. Não recomendo.
Procurei médica amiga, paciente, delicada… não, não deu. Muita dor e recomendação de passar pomada e tomar anestésico na hora. Faltou coragem, resolvi ficar Frankenstein para sempre…
Era mesmo um plano.
Aí hoje (há dias venho pensando nisso), saradinho, tudo fechadinho, resolvi cortar os pontos com tesoura estéril e tentar puxar… até… amanhã … com a ajuda da pomada e dos anestésicos. Respirei fundo (umas 25 vezes), deitei na cama porque tenho gastura… minha pressão abaixa… abaixou mesmo, fiquei lívida… abaixei a cabeça e, quando pude respirar calma de novo, segurei a pontinha da sutura só para sentir como é que ela estava. Depois de sentir o drama, passaria a medicação. Entretanto, magicamente, como se fosse preso em indulto de Natal, o fiozinho transparente deslizou macio pra fora do corpo. Um por um, menos um, menos um, menos um e menos um. Não eram cinco? Ou um ficou para dentro ou saiu sem que eu visse num destes dias em que machuquei a mão já machucada. Ufa!
The end
* * *
Agradecimentos sinceros e aliviados desta mulher extremamente sensível quando se trata de procedimentos médicos (outros diriam : frouxa) às amigas que acompanharam o drama: Lorena Formosinho, Kau Fernandes, Mariana Landinn e Andrea Specht Dortas.
rs