Preciso dizer urgente, antes que ela nasça, algumas coisinhas muito importantes.
Primeiro, que eu trabalhei na prática até segunda. Que sufoco! Grávida nenhuma deveria… Mas, por outro lado, foi bom estar ativa. Continuo ágil apesar do barrigão. Sento, abaixo, levanto, subo e desço sem chiada.
Tá… ando um pouco mais devagar, mas não cheguei a patinar de forma ‘hipopótema’ (risos).
Todas as grávidas estão perdoadas. Não é fácil manter pose e elegância, a gente fica meio “slow motion” no passo. Não há como. E a falta de sapatos altos deixa-nos tristes e cansadas. Sandália rasteira é pior de calçar.
Já me conscientizei de que nos próximos meses ainda não vai dar para a estripulia do salto. Não com ela no colo.
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Minha barriga está imensa. Muito imensa mesmo. E eu fiquei apaixonada por ela.
Que delícia olhar no espelho e ver a projeção gigante… Que maravilha poder ostentar uma mega melancia bem redonda embaixo da roupa. Adorei! Achei linda.
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Como é impossível, por outro lado, pensar que eu coube em roupas menores. Muito menores… Como é incompreensível crer que estarei um dia de novo em uma calça jeans… ou em uma roupa normal.
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Nesta semana, freqüentei um curso intensivo para gestantes. O curso merece um capítulo à parte. Farei. Mas agora quero falar sobre como eu estava besta. Chorei de emoção várias vezes durante a manhã. Bastava pôr um vídeo xaropado de bebês para meu lado mãe aflorar de forma estupefaciente. E haja lágrimas.
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Eu não consigo de jeito nenhum conceber que um dia vou dormir sem filhos e que, assim, logo no outro, pronto! Haverá uma bebezinha no meu colo.
Não, não consegui compreender isso. Por mais que eu queira.
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Está quase na hora. Quase mesmo.
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Eu tenho amigos que valem a pena. E tios maravilhosos. Não posso deixar de registrar.
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Sair durante esta semana com o maridão para umas providências de última hora foi uma das melhores experiências da nossa relação. Companheirismo é muito bom. Aconselho a todos. 😉
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Fomos à obstetra juntos. Ela nos disse (para mim já era a segunda vez) :
– A partir de agora, é a qualquer rmomento.
Tá. Ouvimos e fizemos trinta mil coisas e saímos tranqüilos e fomos a umas lojas e compramos umas bobagens que faltavam e etc e tal. Bem de forma normal.
Depois chegamos a nossa casa, já tarde, jantamos e fomos dormir quase meia-noite… quer dizer, tentamos ir dormir…. pensamos que íamos dormir… desejávamos dormir…
Uma noite inteirinha de olhos bem abertos, a olhar o teto escuro do quarto… sem conseguir pregar o olho. Ansiedade bateu e a taquicardia aconteceu… Por mais que tentássemos dormir… nada!
E foi legal isso ocorrer… juro. Achei engraçado depois.
Não era possível que só eu não tivesse esta história para contar.
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Ela vai ser bem recebida. Ah, isso vai. Já amo tanto e nem sei de nada ainda.
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Aos poucos, o quarto está ficando pronto (é… no gerúndio ainda…) E dá um prazer enorme dar cada lacinho e colocar cada coisa no lugar.
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Eu não deveria, mas (re)passei a ferro todas as roupinhas. Todo o enxoval. E gostei de fazer isso pela minha filha e por mim.
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Na hora H, você descobre que ainda falta uma luvinha da cor x. E uma camisetinha y.
Coisas de meninas. Ai, ai…